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El 25% de los niños abre su perfil en las redes sociales

[El País, 18 abr 11] En España, el 28% de los menores entre nueve y doce años tiene cuenta en alguno de estos servicios en Internet, según un estudio de la Comisión Europea

Un 25 % de los menores tiene abierto el acceso a su perfil en las redes sociales a cualquier persona que desee consultarlo, según indica hoy una encuesta elaborada por la Comisión Europea. Además, uno de cada cinco de estos menores con el perfil accesible ha introducido datos como su dirección o su número de teléfono, que, de este modo, son visibles para todo el mundo. Las empresas propietarias de estas redes “deberían hacer inmediatamente que los perfiles de menores fueran accesibles solo para su lista de contactos aprobados”, ha señalado en un comunicado la comisaria europea de Agenda Digital, Neelie Kroes.

Kroes considera que las cuentas de menores de edad no deberían poder encontrarse mediante buscadores en línea y urgió a todas las compañías que aún no lo hayan hecho a firmar el código de buenas prácticas para las redes sociales impulsado por la Comisión. “Un creciente número de niños están en las redes sociales pero muchos de ellos no toman las medidas necesarias para protegerse en línea. Estos niños se están exponiendo a que les hagan daño y son vulnerables a acosadores”

Según el estudio, un 38% de los menores europeos entre nueve y doce años está presente en alguna red social, una cifra que aumenta hasta el 77 % para los menores entre trece y dieciséis años. En España, un 28 % de los niños entre nueve y doce años tiene una cuenta en una red social, diez puntos menos que la media europea, aunque para el caso de los adolescentes entre trece y dieciséis el total sube por encima de la media hasta el 81 %. Francia, con un 25 %, y Holanda, con un 70 %, son, respectivamente, los países con un menor y mayor porcentaje de niños entre los nueve y los doce años presentes en las redes sociales.

Adolescentes e Internet (Kids on Line) ~ Rudá Ricci

[Publicado em Rudá Ricci, 24 mar 11] PESQUISA LONDON SCHOOL OF ECONOMICS: ADOLESCENTES E INTERNET

Pesquisa completa AQUI

1. Cerca de 70% das crianças europeias começa a usar a internet por volta dos sete anos. Quase 100% daquelas com idade entre nove e 16 anos navegam na Web e a grande maioria navega todo dia a partir de casa (87%). Este é o primeiro resultado de uma pesquisa realizada pela London School of Economics no ano passado, com mais de 25.000 crianças de 25 países da Europa. O objetivo do estudo “Kids on line” (crianças conectadas) é revelar a relação dos jovens com a internet, suas formas de consumo e, principalmente, sua consciência a respeito dos riscos que podem representar a navegação.

2. Metade das crianças europeias navega na Web no seu próprio quarto e 35% o fazem no seu celular. Isto mostra um uso mais particular e pessoal da tecnologia. Este uso pessoal, longe da presença de adultos, diminui a probabilidade de que as crianças conversem com suas famílias sobre o que fazem enquanto navegam, principalmente em relação aos riscos ou situações difíceis que possam encontrar.

3. Cerca de 60% das crianças possui perfil em alguma rede social. Incluindo 25% dos que tem entre nove e dez anos; 50% dos que tem entre 11 e 12 anos, e 75% daqueles que tem entre 13 e 14 anos. Vale lembrar que pelo regulamento das redes sociais, só podem ter um perfil aqueles maiores de 14 anos. É interessante verificar que entre todos aqueles que estão em uma rede social (incluindo 85% dos que tem 15 e 16 anos), um em cada três tem um perfil público, o que significa que além de serem lidos por seus amigos, podem ser acessados por qualquer pessoa que navega na internet. Continue lendo

Em 2010, a internet mostrou sua face bélica

[Matthias von Hein, DW, 21 dez 2010]

Tecnologias de comunicação e informática cada vez mais avançadas impulsionam continuamente a revolução da informação. Mas ela também tem uma face militar, que ficou bem visível para o mundo neste ano de 2010.

Se há um nome que define o atual processo de militarização do espaço cibernético, esse nome é Stuxnet. Em meados de 2010, este malware apareceu de repente, provavelmente depois que já tinha feito o seu trabalho, que era sabotar o programa nuclear do Irã e, mais especificamente, o complicado processo de enriquecimento de urânio.

O que deixou os especialistas de informática boquiabertos foi o fato de o Stuxnet ter sido projetado especialmente para a manipulação de sistemas de controle industrial. Seus criadores, que continuam desconhecidos, também conseguiram equipar o verme cibernético com poderosas ferramentas para infecção de redes com alto poder de proteção.

Stuxnet – o “míssil de cruzeiro digital”

Agora, todos os prognósticos sobre possíveis ameaças devem ser reconsiderados, já que os sistemas de controle industrial atacados pelo Stuxnet são utilizados em todo o mundo, em instalações como usinas, indústrias químicas e refinarias.

O especialista em segurança de dados Stefan Ritter, do Departamento Federal de Segurança em Tecnologia de Informação da Alemanha, localizado em Bonn, se diz preocupado, porque o Stuxnet comprova a viabilidade de ataques a infraestruturas críticas. “Não se trata mais de uma ameaça fictícia. É uma ameaça real de grande porte e extremamente sofisticada”, avalia. Continue lendo

Terroristas islâmicos usam internet para difundir ideias e recrutar pessoal

Para pregar valores da Idade Média, eles recorrem à mais moderna tecnologia. Portais de vídeo e redes sociais são veículos preferenciais de grupos radicais islâmicos para o recrutamento de novos membros.

O vídeo do YouTube mostra quatro homens de longas túnicas, os rostos cobertos por máscaras de tecido negro, treinando chaves de braço, ataques com armas brancas e de fogo. Trata-se de um filme de propaganda da Al Qaeda e usuários de todo o mundo podem assisti-lo, baixá-lo, relincar.

Guerra de propaganda digital

A internet é um dos meios preferidos dos extremistas muçulmanos em todo o mundo. Através de blogs e de plataformas como o YouTube e o Facebook, eles divulgam vídeos violentos e mensagens de ódio. Já se pode falar de uma guerra de propaganda digital.

O pesquisador Mansour Al-Hadj, especialista em terrorismo do Middle East Media Research Institute em Washington, dedica-se a observar e analisar sites e blogs extremistas. Continue lendo

Cérebro é menos hierarquizado do que se imaginava, sugere estudo

A organização no cérebro segue uma estrutura mais parecida com a internet (dispersa) que com o exército (hierarquizada)

O cérebro parece estar organizado mais como a internet (vasta rede interconectada com poucos centros com maior poder de processamento) do que como uma organização militar (rede altamente hierarquizada, com ordens vindo de cima para baixo e respostas de baixo para cima).

Uma nova técnica que rastreia sinais ao longo de regiões cerebrais diminutas revelou conexões entre áreas ligadas a estresse, depressão e apetite. O método, descrito na última edição da revista “Proceedings of the National Academy of Sciences” poderia levar ao mapeamento de todo o sistema nervoso.

O procedimento foi testado no cérebro de ratos. Larry Swanson e Richard Thompson da Universidade do Sul da Califórnia, em Los Angeles, isolaram uma pequena seção do núcleo accumbens – região associada a prazer e recompensa.

A técnica envolve a injeção de marcadores em locais precisos do tecido cerebral. Os marcadores são moléculas que não interferem na comunicação entre neurônios, mas podem ser iluminados e identificados usando um microscópio.

A novidade foi o uso concomitante de dois marcadores. Um mostra para onde os sinais estão indo; o outro, de onde estão vindo.

Se o cérebro tivesse uma organização hierárquica, como no exército, o diagrama de conexão mostraria linhas retas de regiões diferentes seguindo para uma unidade central, o “general”.

Em vez disso, os pesquisadores observaram vários circuitos em diferentes regiões, alguns retroalimentando-se, ligando áreas que antes não se sabia conectadas. Esse tipo de organização assemelha-se mais à internet.

“Você ficaria abismado de quanto do pensamento corrente em neurociência experimental é dominado pela visão do ‘general’, que remonta ao século 19”, afirmou Swanson à BBC News.

Segundo Swanson, praticamente todo o sistema de conexões do cérebro poderia ser mapeado.

“A analogia direta é com o Projeto Genoma Humano (…) conhecer a sequência completa do DNA humano é uma pedra fundamental para a biologia, não importa quanto tempo leve para que desemboque em aplicações práticas.”

Fonte: Folha SP, 10 ago 2010

No tener acceso a Internet genera más angustia que la privación de sexo

Cuatro de cada diez españoles (el 42%) reconocen que la situación que más angustia les provoca es saber que no podrán conectarse a Internet durante una semana; mientras que sólo el 37% reconoce que lo que más ansiedad les provoca es no mantener relaciones sexuales.

Y es que, según un estudio realizado por conZumo en base a más de 600 respuestas de internautas, Internet se ha convertido en algo tan fundamental en la vida de los españoles que estos lo sitúan incluso por delante del sexo en su orden de prioridades.

El 75% de los encuestados ha confesado que navegar por la red les ha hecho perder tiempo de sueño

Así las cosas, el 42% de los hombres y mujeres – no se revelaron diferencias entre sexos – afirma que lo que les provoca más angustia es saber que no podrán acceder a Internet durante una semana, una situación seguida de cerca por la privación de relaciones sexuales durante el mismo periodo, algo que es lo que más angustia al 34% de mujeres y al 42% de los hombres.

El móvil tampoco se queda atrás en esta comparativa y dos de cada diez españoles (24% de mujeres y 16% de hombres)declaran que no poder emplearlo en una semana les provocaría ansiedad.

Las horas de sueño también se ven alteradas por el uso de Internet. Así, el 75% de los encuestados ha confesado que navegar por la red les ha hecho perder tiempo de sueño, mientras que sólo el 13% han respondido que el culpable es el teléfono móvil. El sexo, por su parte, quita el sueño al 30%, muy por debajo de lo que consigue Internet.

Pero, ¿y si ponen a los españoles en el aprieto de elegir entre un ordenador con acceso a Internet, un teléfono móvil o su pareja para pasar un mes recluido en una celda? Ante esta situación la pareja sale ganando con un 57%, si bien Internet no obtiene malos resultados ya que un 39% de los españoles lo prefiere a estar con su pareja. El teléfono móvil, por su parte, es el gran olvidado ante una situación así, puesto que sólo un 4% elegiría un móvil de última generación.

En cuanto al tiempo máximo sin practicar estas actividades, el teléfono móvil se convierte en algo imprescindible, ya que el 70% de los encuestados no han pasado más de un día sin usarlo. Le sigue Internet con un 51% y tan sólo un 18% respondieron que practican sexo todos los días.

Fonte: EUROPA PRESS 27 mayo 2010

Ensino digital tem vantagens mas esconde armadilhas

studentsO aprendizado digital, o chamado e-learning, parece não ter limites. Porém, ele carece de boas ideias e esconde algumas armadilhas.

Plataformas de aprendizado na internet e provas orais por conferência em vídeo são apenas algumas das muitas possibilidades encontradas no âmbito da educação digital. Muitas escolas e universidades já experimentam com as mais variadas modalidades de aprendizado em plataformas virtuais.

Alunos marcam encontros com seus professores na sala de chat para discutir sobre assuntos da aula. Estudantes de arquitetura da universidade britânica de Leicester reconstroem juntos, no , sociedades do mundo antigo.

No ensino superior, as ofertas virtuais são uma boa ajuda para quem não pode estar presente na sala de aula, e permitem às universidades atingir um público que, de outro modo, ficaria de fora, como o dos profissionais altamente atarefados.

Muito mais do que aulas gravadas

Mas nem todas as ofertas esbanjam criatividade. Muitas vezes as aulas são simplesmente gravadas e disponibilizadas na internet. Para que o aprendizado digital tenha sucesso, ele precisa de muito mais, afirma Ulrike Tippe, professora de informática econômica na Universidade Técnica de Wildau, nos arredores de Berlim.

“As pessoas pensam que, se a técnica está funcionando, está tudo bem. E a coisa não é bem assim, como muito que ocorre na vida. A tecnologia não resolve tudo sozinha”, diz. “Muitas plataformas de aprendizado acabam ficando vazias”, constata.

Há muitos motivos para isso. Uma aula na internet requer do professor tanta disciplina quanto uma aula normal. Além disso, as ofertas de e-learning têm uma desvantagem fundamental, destaca a especialista: no mundo virtual é mais difícil se aprender competência social e técnicas de comunicação e apresentação.

Tendência é interação

A tendência do aprendizado virtual aponta para o intercâmbio com os outros internautas, característica que marca a web 2.0. “Formas colaborativas de aprendizado são cada vez mais presentes, plataformas onde há um intercâmbio entre os estudantes. É o mesmo princípio que experimentamos hoje nas várias comunidades da web 2.0”, explica Tippe.

O ensino digital é parte do futuro. Entretanto, segundo os especialistas, deve atuar como um complemento, e não como um substituto às formas tradicionais de ensino. Blended learning, ou “b-learning”, é a nova tendência já há alguns anos, combinando unidades virtuais e eventos com presença dos participantes.

Novas mídias têm limites

Entretanto, um mau professor no mundo real não se transforma em um bom mestre no mundo virtual. E muitas vezes os instrutores têm até menos conhecimento das novas ferramentas do que seus próprios alunos. Certos professores temem a complexidade técnica ligada às novas mídias, afirma Tippe.

Mas quando se trata de pura transferência de conhecimento como, por exemplo, nas carreiras da área de administração e nos setores técnicos, o e-learning é um método promissor. As empresas podem economizar os altos custos de viagem e hospedagem dos funcionários, oferecendo workshops e cursos de treinamento pela internet.

A professora de Berlim lembra que s custos reaparecem na hora de se desenvolver métodos novos e mais eficazes de e-learning. Mas, no futuro, eles trarão dividendos.

Autor: Andrea Lueg (md)
Revisão: Augusto Valente

Fonte: DW

Facebook Profiles Reflect Actual Personality, Not Self-Idealization

Global background with glowing red rings.

Mitja D. Back, Department of Psychology, Johannes Gutenberg-University, Mainz, 55099, Mainz, Germany E-mail: back@uni-mainz.de

More than 700 million people worldwide now have profiles on on-line social networking sites (OSNs), such as MySpace and Facebook (ComScore, 2008); OSNs have become integrated into the milieu of modern-day social interactions and are widely used as a primary medium for communication and networking (boyd & Ellison, 2007; Valkenburg & Peter, 2009). Despite the increasing integration of OSN activity into everyday life, however, there has been no research on the most fundamental question about OSN profiles: Do they convey accurate impressions of profile owners?

A widely held assumption, supported by content analyses, suggests that OSN profiles are used to create and communicate idealized selves (Manago, Graham, Greenfield, & Salimkhan, 2008). According to this idealized virtual-identity hypothesis, profile owners display idealized characteristics that do not reflect their actual personalities. Thus, personality impressions based on OSN profiles should reflect profile owners’ ideal-self views rather than what the owners are actually like.

A contrasting view holds that OSNs may constitute an extended social context in which to express one’s actual personality characteristics, thus fostering accurate interpersonal perceptions. OSNs integrate various sources of personal information that mirror those found in personal environments, private thoughts, facial images, and social behavior, all of which are known to contain valid information about personality (Ambady & Skowronski, 2008; Funder, 1999; Hall & Bernieri, 2001; Kenny, 1994; Vazire & Gosling, 2004). Moreover, creating idealized identities should be hard to accomplish because (a) OSN profiles include information about one’s reputation that is difficult to control (e.g., wall posts) and (b) friends provide accountability and subtle feedback on one’s profile. Accordingly, the extended real-life hypothesis predicts that people use OSNs to communicate their real personality. If this supposition is true, lay observers should be able to accurately infer the personality characteristics of OSN profile owners. In the present study, we tested the two competing hypotheses.

Method – Participants

Participants were 236 OSN users (ages 17–22 years) from the most popular OSNs in the United States (Facebook; N = 133, 52 male, 81 female) and Germany (StudiVZ, SchuelerVZ; N = 103, 17 male, 86 female). In the United States, participants were recruited from the University of Texas campus, where flyers and candy were used to find volunteers for a laboratory-based study of personality judgment. Participants were compensated with a combination of money and course credit. In Germany, participants were recruited through advertisements for an on-line study on personality measurement. As compensation, they received individual feedback on their personality scores.

To ensure that participants did not alter their OSN profiles, we saved their profiles before the subject of OSNs was raised. Scores on all measures were normally distributed.

Measures – Accuracy criteria

Accuracy criteria (i.e., indices of what profile owners were actually like) were created by aggregating across multiple personality reports, each of which measured the Big Five personality dimensions (John, Naumann, & Soto, 2008). In the U.S. sample, profile owners’ self-reports and reports from four well-acquainted friends were obtained using the Ten Item Personality Inventory (TIPI; Gosling, Rentfrow, & Swann, 2003). In the German sample, self-reports on the short form of the Big Five Inventory (BFI-10; Rammstedt & John, 2007) and the NEO Five-Factor Inventory (Costa & McCrae, 1992) were combined.

Ideal-self ratings

We measured ideal-self perceptions by rephrasing the TIPI and the BFI-10 rating instructions: Participants were asked to “describe yourself as you ideally would like to be.”

Observer ratings

Observer ratings (how profile owners were perceived) were obtained from 9 (U.S. sample) and 10 (German sample) undergraduate research assistants, who perused each OSN profile without time restrictions and then rated their impressions of the profile owners using an observer-report form of the TIPI (U.S. sample) or BFI-10 (German sample). Each observer rated only profiles of participants from his or her own country. Observer agreement (consensus) was calculated within each sample using intraclass correlations (ICCs) for both single, ICC(2,1), and aggregate, ICC(2,k), ratings. Consensus was then averaged across samples using Fisher’s r-to-z transformation (see Table 1, column 1).

Analyses

In each sample, we determined accuracy by correlating the aggregated observer ratings with the accuracy criterion. To gauge the effect of self-idealization, we computed partial correlations between profile owners’ ideal-self ratings and aggregated observer ratings, controlling for the accuracy criterion; this procedure removed the reality component from ideal-self ratings to leave a pure measure of self-idealization.1 To determine whether results were consistent across samples, we computed a dummy-coded variable, “U.S. versus German sample,” and ran general linear models, including all interactive effects. No significant interactions emerged. Thus, to obtain the most robust estimates of the effect sizes, we first z-standardized all data within each sample, then combined the samples, and then ran the analyses again. To provide an estimate of accuracy and self-idealization effects for a single observer (not inflated by aggregation), we also calculated the effects separately for each observer and then averaged across observers using Fisher’s r-to-z transformation (Hall & Bernieri, 2001). Significance testing was done by means of one-sample t tests, using observer as the unit of analysis.

Results and Discussion

Our results were consistent with the extended real-life hypothesis and contrary to the idealized virtual-identity hypothesis. Observer accuracy was found, but there was no evidence of self-idealization (see Table 1), and ideal-self ratings did not predict observer impressions above and beyond actual personality. In contrast, even when controlling for ideal-self ratings, the effect of actual personality on OSN impressions remained significant for nearly all analyses. Accuracy was strongest for extraversion (paralleling results from face-to-face encounters) and openness (similar to research on personal environments). Accuracy was lowest for neuroticism, which is consistent with previous research showing that neuroticism is difficult to detect in all zero-acquaintance contexts (Funder, 1999; Kenny, 1994). These results suggest that people are not using their OSN profiles to promote an idealized virtual identity. Instead, OSNs might be an efficient medium for expressing and communicating real personality, which may help explain their popularity.

Our findings represent a first look at the accuracy of people’s self-portrayals on OSNs. To clarify the processes and moderating factors involved, future research should investigate (a) older users and other OSNs, (b) other personality traits, (c) other forms of impression management, (d) the role of specific profile components (e.g., photos, preferences), and (e) individual differences among targets (e.g., self-monitoring) and observers (e.g., OSN experience).

Full article on http://pss.sagepub.com

Internet 500 vezes mais rápida

Do Observatório da Imprensa, por Deonísio da Silva – 16/2/2010

Os perigos do Google ainda não foram detectados no Brasil. Seus mecanismos de busca percorrem o mundo e digitalizam tudo o que está disponível. E se daqui a pouco o Google resolver cobrar pela informação, hoje grátis, ou impor restrições ao acesso, hoje livre para todos? Daí, sim, veremos o que significa de verdade o Big Brother monstruoso que as letras já anteviram.

Por enquanto desfruta-se apenas de suas facilidades. Sem pagar mais do que o acesso à internet, pode-se perguntar qualquer coisa ao pitoniso do nosso tempo, que, semana passada, informou que prepara o lançamento de uma conexão para a internet quinhentas vezes mais veloz do que a mais rápida que utilizamos no Brasil.

Trafegando a 1 gigabit por segundo – 100 vezes mais rápida do que as melhores conexões por fibra óptica utilizadas hoje nos EUA –, os dados chegarão a uma elite de até 500 mil pessoas, que, segundo o coordenador do projeto, James Kelly, pagarão um “preço competitivo”, sabe-se lá o que significa isso. Se ninguém terá este serviço, ele competirá com quem?

Desrespeito como norma

A internet mais rápida do mundo é a da Coreia do Sul. Ainda assim, para baixar um filme de 120 minutos, de alta definição, é necessário o dobro do tempo. É muito, mas de todo modo é bem menos do que as 49 horas que se gasta ou se gastaria no Brasil. Pois o Google promete baixar todo o arquivo em seis minutos. Com qualidade de devedê, seriam gastos apenas quarenta segundos. Na Coreia do Sul, hoje são despendidos para a tarefa trinta minutos e no Brasil, cinco horas e trinta minutos.

A Veja deu chamada de capa à matéria assinada por Benedito Sverberi e Renata Betti. Será bom para os leitores se a mídia especializada, repercutindo o noticiado pela revista, ajustar um pouco o foco de suas reportagens sobre informática e tratar também dos senões desses avanços, que os há e são muitos, pois parecem obcecadas apenas com os benefícios.

No Brasil, para o pobre a internet rápida ainda é uma festa da qual ele não pode participar. As tarifas das operadoras de telefonia estão entre as mais caras do mundo. As felizardas anunciam velocidades que não entregam. Se o usuário reclama, ouve que “naturalmente” aquela velocidade é para determinadas regiões, convocam o cliente infeliz à resignação e tudo fica mais ou menos por isso mesmo.

Biblioteca babélica

Entre os perigos estrategicamente ignorados há um que ronda o nosso convívio e está prestes a acontecer: é o apagão da internet. A empresa de consultoria americana Nemertes Research tem um estudo que fixa a catástrofe para 2014, mas esse ano é lembrado apenas como o da Copa do Mundo no Brasil.

Por enquanto, o Google é visto no Brasil como uma ferramenta de pesquisa. Mas, com tal velocidade de internet, ele será muito mais do que isso. Pequeno exemplo: um sábio renascentista tinha uma biblioteca de cerca de cem livros. Com tais recursos eletrônicos, qualquer cidadão poderá ter uma de milhares de volumes, buscados não mais nas livrarias, mas na rede mundial.

Internet remodela o cérebro e prejudica poder de concentração dos jovens, diz novo e polêmico estudo

O Globo, 11 fev 10

Os jovens estão perdendo a capacidade de concentração por causa da internet, diz um novo e polêmico estudo da University College de Londres. Segundo os pesquisadores, a revolução digital estaria remodelando o funcionamento do cérebro de crianças e adolescentes, tornando-as mais hábeis para executar tarefas múltiplas, mas prejudicando o poder de concentração. A descoberta corrobora a ideia de que a internet e os aparelhinhos eletrônicos não estão apenas mudando o comportamento das pessoas, mas também a maneira como elas pensam.

O pesquisador David Nicholas, da Universidade College London, avaliou a capacidade de 100 voluntários e pediu para que respondessem a uma série de questões a partir da navegação na internet. Os primeiros resultados mostraram que aqueles entre 12 e 18 anos gastam menos tempo na busca pela informação antes de darem a resposta do que os voluntários mais velhos. Este grupo de 12 a 18 anos, em média, respondeu a uma pergunta depois de olhar metade do número de sites e gastar 1/6 do tempo olhando a informação quando comparado ao grupo mais velho.

Os adolescentes que cresceram no mundo da web se destacaram na realização de tarefas múltiplas. Os voluntários mais jovens – nascidos depois de 1993 – também consultaram mais as respostas dos amigos ao invés de buscarem suas próprias informações e deram respostas mais incompletas. Os mais novos também usaram a internet de uma maneira diferente dos mais velhos: navegaram por um maior número de sites e raramente voltavam para uma mesma página duas vezes.

– A maior surpresa foi que os jovens pareciam estar saltando na web. Eles entravam em sites, olhavam uma ou duas páginas, e continuavam em frente. Ninguém pareceu se dedicar um tempo maior a qualquer assunto – diz Dave Nicholas.

Esse novo modo de pensar estaria associado uma capacidade menor de lidar com disciplinas lineares, como leitura e escrita, porque as mentes dos jovens estariam remodeladas para pensar de uma maneira diferente.

– Está claro que, para o bem ou para o mal, essa nova geração está sendo remodelada pela web – garante o psicólogo Aleks Krotoski, ligado ao estudo.

O cientista político David Runciman, da Universidade de Cambridge, conta a sua experiência em sala de aula:

– Todos os alunos no primeiro dia de aula perguntam: ‘o que teremos que ler?’ Quando digo que será um livro, todos reclamam, como se não fizessem isso há dez anos. Para logo depois perguntarem: ‘De quantas páginas?’.

Adolescentes estão perdendo interesse nos blogs, indica pesquisa

BBC Brasil, 4 fev 2010

Os internautas mais jovens estão perdendo o interesse nos blogs e se voltando cada vez mais para formas mais curtas e portáteis de comunicação pela rede, enquanto a popularidade dos blogs entre os mais velhos se mantêm inalterada, segundo indica uma pesquisa americana.

Segundo o estudo feito pelo Pew Research Center, o número de jovens internautas americanos entre 12 e 17 anos que escrevem blogs caiu de 28% para 14% desde 2006.

Os adolescentes que disseram ter feito comentários em blogs de colegas caiu de 76% para 52% no mesmo período.

A pesquisa indica que os adolescentes vêm preferindo colocar postagens curtas em sites de redes sociais ou de micro-blogging, como o Facebook ou o Twitter, ou acessar a internet pelo telefone celular.

Ao mesmo tempo, a proporção de internautas adultos que disseram manter um blog na rede se manteve constante de 2006 para cá, em cerca de 10%.

Apesar de a popularidade dos blogs ter se mantido constante de uma maneira geral entre os adultos, a pesquisa mostra uma diferença clara quando analisados os dados entre os grupos por faixas etárias específicas.

A proporção de internautas entre 18 e 29 anos que mantêm um blog caiu de 24% para 15% desde 2007, enquanto entre os internautas com 30 anos ou mais essa proporção cresceu de 7% para 11%.

Redes sociais

Se por um lado a popularidade dos blogs tradicionais vem caindo entre os mais jovens, segundo indica a pesquisa, os dados mostram um envolvimento cada vez maior dos adolescentes em redes sociais na internet.

Segundo um estudante ouvido pela pesquisa, os adolescentes estão perdendo o interesse nos blogs porque eles precisam de rapidez e “as pessoas não acham a leitura tão divertida”.

De acordo com o estudo da Pew, 73% dos adolescentes americanos disseram usar sites de relacionamento social atualmente, contra 55% em novembro de 2006 e 65% em fevereiro de 2008.

A pesquisa indica ainda um aumento da popularidade do acesso à internet pelo celular – 55% dos jovens entre 18 e 29 anos e 27% dos adolescentes de 12 a 17 disseram acessar a rede dessa maneira.

Outro resultado interessante da pesquisa é que, ao contrário da maioria dos sites de relacionamento ou micro-blogging, o uso do Twitter é mais popular entre os adultos jovens do que entre os adolescentes.

Segundo o estudo, 8% dos adolescentes leem postagens ou escrevem no Twitter, contra 19% dos adultos maiores de 18 anos. Na faixa etária entre os 18 e os 29 anos, o uso da rede de micro-blogging chega a 37%.