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Mulher israelense ignora ultraortodoxos e se nega a sentar atrás em ônibus

História da engenheira levou discussão sobre segregação de mulheres ao gabinete israelense

Uma mulher israelense negou-se a ceder às imposições de ultraortodoxos que queriam obrigá-la a ficar na parte traseira de um ônibus e tornou-se símbolo da luta contra a segregação das mulheres em áreas religiosas do país.

[Guila Flint, BBC Brasil, 19 dez 11] Na última sexta-feira, a engenheira Tanya Rosenblit, 28 anos, tomou um ônibus em sua cidade, Ashdod (sul de Israel), com destino a Jerusalém.

Como sabia que o ônibus passava por bairros religiosos, ela diz ter tomado a precaução de vestir-se de “maneira modesta”, para não irritar os demais passageiros.

Tanya diz que, logo depois de sentar-se atrás do motorista, vários homens ultraortodoxos começaram a xingá-la, mandando-a se deslocar para a parte traseira.

“Disse a eles que não estava fazendo nenhuma provocação, e que, se tratando de um ônibus público, todos os cidadãos têm o direito de viajar nele”, afirmou Rosenblit. Continue lendo

Pesquisa diz que uma em cada cinco mulheres foi estuprada nos EUA

[BBC Brasil, 15 dez 11] Uma pesquisa realizada por um órgão do governo dos Estados Unidos afirmou que cerca de uma em cada cinco mulheres do país já foi estuprada.

O relatório, do Centro para Controle e Prevenção de Doenças, informa que pouco mais da metade das vítimas femininas de estupro foi atacada por parceiro ou marido atual ou então por ex-parceiro ou ex-marido.

Um em cada sete homens também relatou ter passado por violência física grave perpetrada por um parceiro.

O relatório foi compilado a partir de dados coletados com mais de 18 mil homens e mulheres nos Estados Unidos em 2010.

Mães antes dos 15

Aumenta o número de meninas que engravidam no País, segundo relatório do Unicef, contrariando a tendência de queda da taxa de natalidade entre as brasileiras

[Rachel Costa, Isto É, 6 dez 11] Era feriado da Proclamação da República, 15 de novembro. Em vez de sair com os amigos, Victoria Pereira Rocha, 14 anos, aproveitou o dia de folga para ir até a farmácia sem levantar suspeitas e esclarecer uma dúvida que a atormentava havia um mês, desde que sua menstruação atrasou. Com o teste de gravidez em mãos, fez o exame em casa, escondido da mãe. Quase caiu para trás quando viu surgir os dois tracinhos vermelhos no bastão branco: como temia, estava grávida. “Eu sempre falava que não queria ter filhos”, diz Victoria. Nove meses depois, nascia Pedro Henrique. Victoria e seu filho fazem parte de uma triste estatística revelada pelo relatório Situação da Infância Brasileira 2011, divulgado na semana passada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Em cinco anos, contrariando a queda da taxa de natalidade (21,9% em dez anos no País), subiu em 6% o número de filhos de meninas com menos de 15 anos. A cada hora, são mais de três partos de grávidas nessa faixa etária no Brasil. “Isso nos preocupa”, disse à ISTOÉ a representante do Unicef no Brasil, Marie-Pierre Poirier. “Temos uma lei no País que fala que toda relação sexual até os 14 anos tem presunção de estupro. Nem era para essa relação sexual ter acontecido.” Continue lendo

Nova pesquisa revela mulheres fazendo sexo por obrigação, e não por prazer

Estudo americano afirma que transar rejuvenesce

[Zero Hora, 9 nov 11] Embora muitas mulheres pareçam estar na busca perpétua da juventude e da última palavra em produtos e remédios contra a idade, é possível que a chave para permanecer jovem esteja em seus quartos. Mas, de acordo com uma nova pesquisa internacional, poucas mulheres reconhecem os benefícios para o bem-estar de uma vida sexual saudável.

A pesquisa anual WomenTALK, contratada pela organização HealthyWomen, especializada em saúde para as mulheres, descobriu que, embora metade das mulheres (51%) acredite que se envolver em atividade sexual algumas vezes por semana seja considerado sexualmente saudável, um número bem menor (30%) se envolve em atividade sexual neste nível. Continue lendo

Homens usam prostitutas porque ‘sabem distinguir entre sexo e amor’, diz estudo

Um estudo realizado na Espanha sugere que homens usam mais prostituição porque, ao contrário das mulheres, ‘sabem distinguir entre sexo e amor’.

[Anelise Infante, BBC Brasil, 7 nov 11] Segundo a pesquisa de dois anos da Universidade de Vigo sobre o perfil dos homens que usam prostitutas, o que eles valorizam no serviço é não ter que conquistar a mulher, nem ter que conversar com ela depois.

Para a maioria dos entrevistados, seria uma sorte poder receber dinheiro por praticar sexo. Mais de 90% dos entrevistados consideram as relações sexuais pagas uma necessidade.

“Analisamos as mudanças sociais dos últimos 30 anos e vemos a substituição do modelo patriarcal, do pai protetor-provedor pela volta do modelo ‘falocêntrico’, o colecionador de mulheres”, disse à BBC Brasil a socióloga Silvia Pérez Freire, uma das autoras do estudo. Continue lendo

Total de mulheres viciadas aumenta 158% em Ribeirão Preto (SP)

[Juliana Coissi, Folha SP, 7 nov 11] Durante os 44 anos de casada, Helena, 64, acostumou-se a tomar uma cervejinha com o marido todo fim de tarde. Juntos, os dois chegavam a consumir cinco garrafas por dia.

Só depois de procurar o Caps-AD (centro de atenção para dependentes químicos), em Ribeirão Preto (313 km de SP), ela percebeu que o hábito inocente a tornou viciada em álcool.

Helena, que preferiu não revelar seu nome verdadeiro, é apenas uma das muitas mulheres que aparecem nas estatísticas do centro.

O número de dependentes químicas –principalmente de álcool– que buscam pela primeira vez ajuda do Caps-AD cresceu 158% na comparação entre 2010 e 1996, quando o centro foi criado.

Nos primeiros sete meses deste ano, já há quase o mesmo número de mulheres atendidas do que em todo o ano passado (104 contra 111). O ritmo de crescimento entre mulheres é 15,5% maior do que entre os novos pacientes homens. Continue lendo

“Eu me achava superior” ~ Caroline Celico

Caroline Celico, mulher do craque do futebol Kaká, conta como ele enfrentou a má fase profissional, assume que era fanática quando pertencia à Igreja Renascer em Cristo e diz por que deixou de frequentá-la.

[João Loes, IstoÉ, 31 out 11] Caroline Celico, 24 anos, está atrasada. Quando chega ao terraço do hotel onde a conversa foi marcada, entra com pressa e pede desculpas. “Levei um chá de cadeira do pediatra”, explica ela, impecável na maquiagem, na roupa, nas joias e na dicção. Mãe de Luca, 3 anos, e Isabella, 6 meses, ela aproveitou a passagem pelo Brasil para levar os dois ao médico. Mulher de Kaká, craque do Real Madrid e eleito, em 2007, o melhor jogador de futebol do mundo pela Fifa, ela está no País para lançar a segunda edição de seu CD e DVD evangélicos. Dois anos depois de deixar a Igreja Renascer em Cristo, do apóstolo Estevam Hernandes e da bispa Sônia, ela colhe os frutos de sua liberdade espiritual. “Amadureci em coisas que eram tabu para mim”, admite. “Eu me achava superior. E essa é das piores características que já tive na vida.” Continue lendo

As mulheres esquecidas da Reforma protestante

Catarina Von Bora, Catarina Schutz Zell, Claudine Levet, Marie Dentèrem, Rachel Specht ocuparam espaços na Reforma protestante, destaca a pastora reformada Sonia Motta, da Igreja Presbiteriana Unida (IPU), em artigo que escreveu para o Centro de Estudos Bíblicos (Cebi).

[Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação (ALC); IHU Online; 31 out 11].

“Se na Idade Média o ideal feminino era o de monja, na época da Reforma o ideal era ser esposa e mãe”, assinala Sonia. Lutero tinha essa postura, entendendo que a esposa e mãe estavam sujeitas ao marido. João Knox foi ainda mais radical, não aceitando qualquer tipo de governo de mulheres, pois isso contrariaria a natureza da Escritura e usurparia a autoridade masculina.

Mesmo tratando do silêncio das mulheres, como o apóstolo Paulo preconizara, Calvinoreconheceu a participação e a importância delas nas Escrituras Sagradas, mas manteve a subserviência da mulher em relação ao homem, analisa a pastora reformada.O reformador admitia que seria um escândalo uma mulher ensinar o seu marido pela pregação. Continue lendo

Modelo que quer virar freira fala sobre vocação crescente entre jovens britânicas

A cada ano na Grã-Bretanha, um número pequeno mas cada vez maior de jovens mulheres está deixando para trás suas carreiras, namorados e posses para se dedicar totalmente à religião.

[BBC Brasil, 25 out 11] Catherine disse à BBC que se considera uma típica menina britânica, que gosta de ser mimada. Com muitas das suas amigas, a jovem de 25 anos passou os últimos anos viajando, fazendo festas e estudando para ganhar um diploma em Letras pela universidade King’s College de Londres.

Ela também trabalhou como modelo, mas esse tipo de experiência, segundo ela, não trouxe a satisfação que buscava. Catherine decidiu dedicar sua vida a Deus e virar freira, um desejo que ela tinha desde os quatro anos de idade. Continue lendo

Metade dos americanos está nas redes sociais

A popularidade das redes sociais continua em alta, segundo estudo do Centro de Pesquisas Pew, nos EUA, divulgado no fim da semana passada. Pelos resultados, metade de todos os americanos adultos faz uso de alguma rede social, como Facebook, MySpace ou LinkedIn. Dos entrevistados, 65% disseram que usam redes sociais – no ano passado, este número foi de 61%. Entre as atividades online, estes sites perdem apenas para o uso de e-mail e ferramentas de busca. “As redes sociais continuam a se consolidar como uma parte significativa da vida online”, afirmou a pesquisadora Kathryn Zickuhr, co-autora do estudo.

O crescimento do uso de mídias sociais ocorreu em todos os grupos etários e étnicos, mas foi mais intenso entre as mulheres. De cada dez mulheres, sete dizem usar as redes; e seis a cada dez homens o fazem. Entre as mulheres jovens, o número é ainda maior: nove em cada dez mulheres entre 18 e 29 anos participam de redes sociais.

Este comportamento já havia sido notado por agências de marketing, que passaram a focar em especial em mães que frequentam estes tipos de site. Estas mulheres costumam fazer pesquisas nas redes sociais e compartilham recomendações e críticas a produtos. Informações de Cecilia Kang [The Washington Post, 26/8/11].

Após aborto, mulheres entram em hospitais como pacientes e saem indiciadas

Pontuado por riscos, o itinerário da mulher processada criminalmente pela prática de aborto por meio de medicamento proibido começa na decisão compartilhada com o companheiro e termina no local onde ela procura por socorro.

[CB, 8 ago 11] É do lugar criado para acolher pessoas em situação de emergência que muitas saem indiciadas. A constatação vem de dados científicos. Das sete mulheres cujas histórias foram analisadas na pesquisa inédita Quando o aborto se aproxima do tráfico, realizada pela Universidade de Brasília (UnB) e pelo Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero, que será publicada na revista Ciência & Saúde Coletiva, três foram denunciadas quando ainda estavam no leito do hospital.

A presença de médicos como testemunhas de acusação em 10 inquéritos policiais e processos judiciais investigados no estudo, com financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, abre a discussão para o papel dos profissionais de saúde no atendimento a quem praticou aborto. “Nem pelo nosso código de ética nem pelo Código Penal é permitido que o médico quebre o sigilo das informações de uma paciente que praticou aborto. Continue lendo

Nova classe média tem maioria feminina, branca e com mais de 25 anos

[Gilberto Costa, Agência Brasil, 8 ago 11] Perfil elaborado pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República revela que a nova classe média brasileira, formada por 95 milhões de pessoas, tem a maioria feminina (51%) e branca (52%) e é predominantemente adulta, com mais de 25 anos (63%).

Os dados são da Pesquisa de Amostra Domiciliar (Pnad), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) antes do Censo 2010, e agora recompilados pela SAE para estabelecer o perfil da classe C – que, na última década, teve o ingresso de 31 milhões de pessoas e tornou o estrato social mais volumoso. A renda familiar da classe média varia de R$ 1 mil a R$ 4 mil mensais.

O perfil da nova classe média é tema do seminário que o governo promove hoje (8), em Brasília, para estabelecer novas políticas sociais para o segmento. Continue lendo