Pedofilia: a ”distração” do New York Times

Alguns dias atrás, publicamos a notícia, dada pelo New York Post, de um escândalo de abusos sexuais de menores que abalou a comunidade judaica ortodoxa de Nova York. Hoje, publicamos o que o sítio norte-americano TheMediaReport.com escreve sobre o assunto, observando o comportamento da mídia norte-americana.

[Marco Tosatti, Vatican Insider, 15 dez 11; IHU 16 dez 11, tradução Moisés Sbardelotto] “O procurador distrital Charles J. Hynes, de Kings County, Nova York, anunciou recentemente que, nos últimos três anos, 85 predadores de crianças acusados foram presos na comunidade ortodoxa judaica do Brooklyn. Os casos envolvem pelo menos 117 supostas vítimas.

“Um homem, Andrew Goodman, foi acusado por 144 abusos sexuais revoltantes de dois meninos ortodoxos – um de 11 a 15 anos de idade, e o outro de 13 a 16.

“Andrew Goodman é conhecido em nossa comunidade como um antigo molestador que ataca meninos e arruína as suas vidas’, disse um estudioso local ao New York Post. Uma câmera escondida mostra Goodman levando os meninos para a sua casa tarde da noite. O New York Post acompanhou toda essa narrativa com uma série de artigos reveladores”.

Até aqui, as habituais histórias de horror. Mas é o que se segue que nos parece interessante:

Escreve o TheMediaReport.com: “No entanto, um local em que você não vai ler “nada” sobre isso é o New York Times, embora esses crimes repugnantes tenham acontecido dentro do seu quintal.

“Trata-se de outro caso de ‘não foi com a Igreja Católica’? Com certeza, parece que sim.

“O The Times nunca sentiu receio de alardear os casos envolvendo acusações de abuso por padres católicos décadas atrás. Ainda na semana passada, por exemplo, ele relatou a história não confirmada de que um arcebispo da Irlanda, que morreu em 1973, foi objeto de uma denúncia de abuso anos depois de sua morte.

“Um caso flagrante de um padrão duplo? Absolutamente.

“De fato, devemos exigir “justiça” e “compaixão” pelas vítimas de abuso do clero. Mas vamos exigir equidade, justiça e perspectiva no relato jornalístico dos abusos da Igreja Católica. O The New York Times continua não fazendo nada disso, “em absoluto””.

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