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Ao comprar o Instagram, o Facebook reforça a atual cultura das aparências

O Facebook comprou o Instagram na segunda-feira passada por um b-b-bilhão de dólares, um solavanco tecnônico no reino da mídia social. Mas o que isso tem a ver com o mundo real – este universo caótico que nos cerca, não apenas aquele que é nos apresentado de forma organizada nas pequenas telas de nossos smartphones?

Nada. Ou tudo. Continue lendo

Nos EUA, empregadores agora exigem que candidatos informem a senha do Facebook

Legalidade da prática é questionada, e projetos de lei querem proibi-la.

[O Globo, 20 mar 12] SEATTLE РPouco antes de chegar a uma entrevista de emprego recente, o que Justin Bassett esperava eram as perguntas usuais sobre experi̻ncia profissional. Mas ele foi surpreendido pelo entrevistador, que queria saber tamb̩m a sua senha do Facebook.

Bassett, que é estatístico e vive em Nova York, recusou-se a informá-la e desistiu da vaga, alegando que não queria trabalhar para uma empresa que fuça esse tipo de informação. Mas seu caso não é isolado, pois várias empresas americanas vêm exigindo a mesma coisa de seus candidatos, e muitos não podem se dar ao luxo de dizer não. Continue lendo

A busca espiritual da geração Y

[Patricia Fachin, IHU Online, 16 mai 11] Os Ys têm mais liberdade para conhecer diferentes sistemas religiosos, por isso, a tendência desta geração, segundo Solange Rodrigues, é o trânsito em diversas alternativas religiosas num curto espaço de tempo.

A internet é a principal ferramenta utilizada pela geração Y e a “proximidade com a tecnologia é uma das marcas geracionais dos jovens de hoje”, aponta Solange Rodrigues, em entrevista à IHU On-Line, por e-mail. Segundo ela, através da rede, a juventude estabelece “identidades pessoais e sociais”, de tal modo que todos sentem necessidade de acessar sítios de relacionamentos como Orkut ou estar conectados ao MSN para serem reconhecidos como sujeitos.

No que tange à opção religiosa, os jovens se definem como “buscadores do sagrado” e, nesta perspectiva, o acesso à rede acaba sendo um meio para juventude exercitar a fé e o autoconhecimento. “No seu relacionamento com a dimensão do sagrado, na busca de sentido para a vida, as tecnologias de informação comunicação entram como mais um elemento acionado pelos jovens, que recorrem à internet para pesquisar e para se comunicar, para formar comunidades também em torno de identidades religiosas”, destaca, em entrevista concedida por e-mail. Solange é mestre em Sociologia, formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. Atualmente é pesquisadora do Iser Assessoria. Confira a entrevista. Continue lendo