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Nave Soyuz é benzida antes da viagem à estação espacial

Sacerdote da Igreja Ortodoxa Russa participa de cerimônia de bênção da nave Soyuz, no Cazaquistão // Vyacheslav Oseledko, France Presse

[Folha SP, 7 jun 11] Religiosos da Igreja Ortodoxa Russa participaram na segunda-feira de uma cerimônia para abençoar a nave SouyzTMA-02M, que deve decolar na quarta-feira levando três pessoas para a ISS (Estação Espacial Internacional, na sigla em inglês).

Esse tipo de ritual é comum e acontece sempre antes das decolagens das naves russas no cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão.

Os cosmonautas têm também algumas superstições antes das viagens, como urinar na roda do ônibus que os leva até à nave, repetindo um gesto de Yuri Gagárin.

 

Aumenta crença de alemães em superstições

Contrariando estereótipo de povo frio e racional, estudo mostra que a superstição faz eco na vida dos alemães. Apenas 32% das pessoas negam influência do sobrenatural.

Nos tempos da ciência e da evolução tecnológica, o medo e as crenças em poderes ocultos se mostram a cada dia mais presentes no cotidiano alemão. Foi isso o que mostrou uma pesquisa realizada pelo Instituto de Opinião Pública Allensbach.

E a crença irracional em símbolos que representam boa ou má sorte aumentou entre o povo da Alemanha, revelou também o estudo.

Talismãs e medos

As estatísticas mostram que 42% dos alemães acreditam no trevo de quatro folhas, 36% gostariam de cruzar de vez um quando com um limpador de chaminés e 40% crêem na sorte associada a uma estrela cadente.

Os maus presságios associados a número 13 são muito mais temidos. Mais de um quarto da população alemã não descarta o sentido da magia dos números. E não é piada, com tantas coincidências relativas ao 13.

Na Última Ceia havia 13 pessoas, a vinda do Anticristo acontece no capítulo 13 do Apocalipse, e no tarô este número faz referência à morte.

Por outro lado, 25% dos alemães evitariam, se pudessem, que um gato preto cruzasse o seu caminho. No Egito o gato já era considerado um animal de poder. Além disso, na Idade Média, se associava o gato preto com as bruxas – o que certamente deu origem à superstição.

Aumenta a tendência

O instituto realiza estes estudos sobre as superstições desde 1973. E das conclusões se deduz que estas crenças atingem muito mais gente agora do que em épocas anteriores.

Comparando os números atuais com os dos anos 70, somente a metade das pessoas acreditava na relação entre um meteorito que caía do céu e a boa sorte que isso traria a quem o observasse.

No caso do trevo de quatro folhas, somente 26% acreditava em seus “poderes”, enquanto agora o número de fãs da planta chega a 42% – o índice dos que temem o número 13 aumentou de 17% para 28% nos últimos trinta anos.

Fonte: DW, 10 mai 2005