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Escolas se unem para afastar alunos das drogas

[Mariana Lenharo, JT, 25 set 11] Colégios particulares tradicionais da capital se reuniram ontem na I Jornada de Prevenção contra o Comportamento de risco nas Escolas Paulistanas, em busca de medidas para afastar seus estudantes do uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas. Profissionais de seis instituições ouvidos pela reportagem afirmam que a facilidade de acesso a esses produtos em baladas, festas de 15 anos e até dentro de casa é crescente.

O problema enfrentado pelos colégios aparece também nas estatísticas oficiais do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), ligado à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que realizou um estudo sobre o tema divulgado pelo JT em dezembro de 2010: o uso de drogas ilícitas nas escolas particulares, no ano anterior à pesquisa, era de 13,6% – índice acima da taxa verificada na rede pública, de 9,9%.

A ideia de unir forças para combater o consumo de drogas entre os estudantes da cidade partiu do colégio I.L.Peretz. Ali, o trabalho de prevenção começa já no ensino infantil, com alunos de 4 anos. “Desde cedo, trabalhamos vários assuntos relacionados à saúde para que, quando estejam na adolescência, já tenham meio caminho andado”, diz a coordenadora do projeto Prev-Peretz, Evelina Holender. Continue lendo

Consumo de drogas é maior nas escolas particulares

[JT, 16 dez 10] O consumo de drogas é maior em escolas privadas do que em públicas, revela levantamento da Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas (Senad) divulgado ontem. Mapeamento feito com 50.890 estudantes de todas as capitais constatou que, na faixa de 16 a 18 anos, 54,9% dos alunos da rede particular já usaram psicotrópicos, como maconha, cocaína e crack, pelo menos uma vez. Nos colégios públicos o porcentual é de 40,3%. Na rede privada, de cada 100 alunos, 30 já consumiram essas substâncias contra 24 na rede pública.

Na faixa etária de 16 a 18 anos, a proporção de estudantes de escolas particulares que já usou essas drogas pelo menos uma vez na vida é ainda maior: 54,9%. Na pública, essa porcentagem é de 40,3%.

A relação de consumo entre os dois tipos de escolas se inverte quando se analisa o uso frequente (declaração de consumo de seis ou mais vezes no mês anterior à pesquisa): nessa faixa, a rede pública ultrapassa a privada por uma pequena margem – 0,9% contra 0,8%.

Quanto ao uso pesado (vinte ou mais vezes), os alunos da rede pública “superam” os da privada por 1,2% a 0,8%. Isso significa que embora sejam consumidas mais drogas pelos alunos da rede privada, na pública a frequência de uso é maior. Continue lendo