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Dissidente chinês cristão busca asilo nos EUA

[Reuters, 13 jan 12] Um dos dissidentes cristãos mais conhecidos da China, Yu Jie, afirmou nesta sexta-feira que encaminhou aos EUA um pedido de asilo.

Ele prometeu também revelar pelo que passou durante um ano sob prisão domiciliar e a tortura a que foi submetido durante uma repressão do regime a opositores no ano passado.

Yu declarou que vai relatar os abusos em depoimento perante uma comissão do Congresso dos EUA na semana que vem, dando destaque assim à questão dos dissidentes antes da provável visita a Washington do vice-líder Xi Jingping –cotado para assumir o comando do país. Xi deve ir aos EUA nos próximos meses. Continue lendo

Conflitos e perseguições levam milhões de pessoas a deixar país de origem

Brasília – Todos os anos, conflitos e perseguições obrigam milhões de refugiados a reconstruir suas vidas longe de casa. Fica ainda mais difícil quando há pela frente barreiras culturais e linguísticas. O processo de adaptação é longo.

No Brasil, há mais de 4 mil refugiados. O refúgio é concedido quando há perseguição no país de origem por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões; quando a pessoa não tem mais nacionalidade e está fora do país onde antes teve sua residência habitual; ou quando há grave violação de direitos humanos e o cidadão é obrigado a deixar seu país.

O jovem paquistanês Imran* está no Brasil há um ano. Com 27 anos, ele sofreu grande perseguição religiosa em seu país natal. Imran faz parte da minoria cristã que é oprimida por muçulmanos, que correspondem a 97% da população do Paquistão. Em agosto de 2009, o bairro dos cristãos da cidade de Gojra foi invadido e destruído por muçulmanos.

“Nesse dia, eu estava dando aula de inglês. Mais de 100 pessoas começaram a brigar, a incendiar casas de cristãos e a queimá-los vivos. A polícia chegou, mas não os parou, não impediu o que aconteceu. No dia seguinte, eles disseram: você não pode registrar nenhuma queixa contra nós. No momento, o Estado também estava apoiando os muçulmanos”. Continue lendo