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Compromisso Radical

  • Foto do escritor: José Prado
    José Prado
  • há 3 dias
  • 2 min de leitura

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Muitas vezes, quando estamos à vontade em nossas casas, ou em nossas igrejas no nosso próprio país, onde há tanta liberdade para expressarmos nossa fé, nossa tendência natural é a de nos esquecermos dos nossos irmãos que estão longe, onde a vivência da fé em Jesus assume contornos mais rudes, por vezes cruéis. Passando por dificuldades que sequer imaginamos e chorando enquanto semeiam, eles plantam para que outros possam mais tarde colher!

 

Recentemente, por causa da sua fé em Jesus Cristo, (mais) um jovem pastor africano foi martirizado no Congo, África. Sabendo da aproximação de seus algozes, escreveu uma carta, encontrada em seu escritório pouco depois da sua morte. Ela nos desafia e nos faz refletir sobre o quão profundo é o nosso amor pelo Senhor e até que ponto temos realmente nos envolvido com Ele e Sua obra. Eis alguns trechos da carta:

 

“Eu faço parte do grupo daqueles que não se envergonham.

Eu tenho o poder do Espírito Santo.

A morte foi vencida.

Eu estou na linha de mira.

A decisão está tomada: sou discípulo D’Ele.

Eu não vou voltar atrás, não vou me acovardar nem vou ficar parado!

Meu passado foi redimido; meu presente faz sentido e meu futuro está seguro!

Eu não preciso mais estar em evidência, prosperidade, posição social, ou popularidade.

Eu não preciso mais estar certo, ser o primeiro, estar no topo, reconhecido e louvado.

Eu vivo pela fé, apoiado em Sua presença, ando pacientemente.

Estou suspenso pelas orações e vivendo debaixo do Seu poder.

Estou determinado a andar rápido, meu objetivo é o céu.

Minha estrada é estreita.

Meu caminho é áspero.

Meus companheiros são poucos.

Meu Guia é Digno.

Minha missão é clara!

Eu não posso ser comprado, desviado, iludido, nem seduzido a negar minha fé!

Eu não retrocederei diante do sacrifício, não hesitarei na presença do inimigo nem rastejarei no labirinto da mediocridade.

Sou um discípulo de Jesus.

Devo seguir até onde Ele foi. Dar até a última gota, trabalhar até que Ele me pare.

E então, quando Ele vier, Ele não terá problema em reconhecer-me.

Minha bandeira será clara…”

 

Neste momento, com um nó na garganta, compartilho as perguntas que me vem à mente… Será que aprendemos plenamente o significado de sermos chamados família de Deus? Temos feito de fato tudo o que está ao nosso alcance pelos nossos irmãos na fé, mesmo aqueles que estão longe de nós? Será que podemos fazer desta carta nossa declaração?

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