Teorias sobre novas dimensões fortalecem a ideia de um Criador e sustentador do universo.
[Cristianismo Hoje, 26 mai 11] A compreensão humana acerca do cosmos começou quando o primeiro homem, Adão, olhou para o céu e reparou que, além do sol e da lua, o firmamento tinha uma infinidade de corpos celestes. Milênios mais tarde, instrumentos óticos rudimentares começaram a ser apontados para o céu, mostrando muito mais do que era possÃvel avistar a olho nu. Primeiro, ampliamos nossa compreensão do universo a partir de um planeta com um céu intrigante acima, para um sistema de corpos celestes ao redor do sol; depois, uma galáxia de estrelas. Agora, sabemos que nossa galáxia, de bilhões de estrelas, é uma diminuta parte do universo que inclui imensas superestruturas que contém milhares de outras galáxias – a “Grande Paredeâ€, como os astrônomos as chamam, estruturas a uma distância inimaginável da Terra, calculada em milhões de anos-luz.
Imaginar tamanha grandeza faz com que a mente mais brilhante torne-se como a de Jó: perplexa. Afligido, com o consentimento divino, pelas mais terrÃveis situações que podem acometer um ser humano, Jó tentou entender os desÃgnios divinos e foi duramente questionado pelo Senhor, que o desafiou a compreender o funcionamento das estrelas – uma dimensão, evidentemente, muito além do entendimento. Cientistas e filósofos reconhecem que nossa ideia de universo ainda é pequena para a mente infinita de Deus. “A criação é mais vasta do que pudemos compreender até agoraâ€, diz Gerald Cleaver, professor de fÃsica da Universidade Baylor, nos Estados Unidos. “Nós, como seres humanos, passamos por fases, compreendendo que a realidade é bem maior do que antes.â€
Cleaver e diversos colegas igualmente brilhantes acreditam que a humanidade precisará ampliar sua visão do universo ainda mais: “A vastidão da realidade nos faz apreciar a vastidão do Criadorâ€, diz Robin Collins, professor de filosofia do Messiah College, na Pensilvânia (EUA). “Entro em contato com isso apenas pensando sobre o próprio universo. É um Ãcone para mimâ€. Cleaver e Collins dizem que podemos estar mais próximos do que nunca de uma questão básica entre Deus e Jó, expressa na pergunta do Criador a seu servo sofredor: “Você conhece as leis dos céus?†(Jó 38:33). Eles trabalham com uma vertente teórica da fÃsica chamada teoria das cordas, especificamente Teoria M – a mesma base de pensamento que deu ao astrofÃsico britânico Stephen Hawking, um dos maiores gênios da atualidade, a ousadia para declarar, em seu último livro The great design (“O grande projetoâ€), escrito com Leonard Mlodinow, que a filosofia e Deus são desnecessários. Continue lendo