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Tributo ao Rei

selmaEle tinha um sonho, e era lindo o sonho, e muitos sonharam como ele.

Alguns não o compreenderam; outros, não o aceitaram e, por isto, o mataram.

O sonho dele nascera do sonho de um Outro que também não fora compreendido e por isto, também fora morto.

Cabe a nós, corajosamente, esperançosamente, manter o sonho vivo…

Um dia, não será mais sonho.

Um dia acordaremos e perceberemos que somos amados, que fomos perdoados e que todos, sim, todos somos irmãos.

Bendito seja o maior sonhador de todos!

O Deus que nos levanta ~ por José Roberto Prado

A reação natural de um pai ao ver seu pequeno filho caído é estender a mão para levantá-lo.

A omissão, neste caso, seria sinal de desequilíbrio mental, alienação ou desamor.

Jesus argumenta: Se vocês que são maus sabem dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais o Pai celestial? (Mt 7.11).

Por que então, tantos de nós rejeitamos a mão estendida de Deus?

Por que insistimos em ficar caídos, rastejando pela vida, comendo o pão amassado pelo Diabo, sofrendo nas mãos de nossa própria consciência, ao invés de voltar-nos à Deus?

Uma das razões, talvez a mais grave, seja o fato de que não queremos reconhecer que estamos caídos.

Não queremos dar o braço a torcer.

Não nos agrada a idéia de estarmos errados.

Em outras palavras… Nosso orgulho nos afasta de Deus e, ao contrário do que possa parecer, nos impede de andar de cabeça erguida. Continue lendo

Fica Firme, Zorô! ~ por José Roberto Prado

Todos queremos fazer diferença. Deixar nossa marca, ainda que pequena, na história e na vida de outras pessoas. Fomos criados com este “senso de realização”, faz parte da ‘Imago Dei’ que carregamos.

Fomos pragramados para nos completarmos quando nos relacionamos construtivamente. Um amigo já disse: “Pessoas precisam de Deus; Pessoas precisam de pessoas”. Como isso é verdade!

Nós que nascemos “do alto” (Jo.3:3) encontramos realização quando, movidos pelo amor do Pai e das otras pessoas, imprimimos a marca Dele (abençoamos) – não a nossa – na vida dos que nos rodeiam.

A indiferença, o egoísmo e a desequilibrada busca de auto-satisfação, tão comum no nosso mundo consumista-individualista, não representam a normalidade para a qual fomos criados. É enfermidade, e das bravas. Na nova vida que recebemos de Deus com o novo nascimento, normal é vivermos em mutualidade e nos realizarmos uns com os outros. Continue lendo

Se eu desistir ~ Charles Greenaway

Bench on Landscape

Se eu desistir
O que ganharei?
Terminará a batalha? Ficarei livre?
Não, nem a porta se fechava, nem a batalha terminava,
Porque Deus teria outro para ficar na brecha
Se eu desistisse.

Se eu desistir,
O que farei?
Procurarei abrigo do calor? Esquecerei o clamor do perdido?
Por um tempo seria feliz, depois descobriria que já não o era
E gastaria o meu tempo orando para fazer algo
E dizendo a Deus, “porque desisti?”

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Compromisso Radical ~ por José Roberto Prado

Muitas vezes, estando à vontade em nossas casas ou igrejas aqui no Brasil, onde há tanta liberdade para expressarmos a fé em Cristo, nossa tendência natural é a de nos esquecermos dos nossos irmãos que estão longe, onde a vivência desta mesma fé assume contornos mais rudes, por vezes cruéis.

Passando por dificuldades que sequer imaginamos e chorando enquanto semeiam, eles plantam para que outros possam mais tarde colher!

Algum tempo atrás, por causa da sua fé em Jesus Cristo, mais um jovem pastor africano foi martirizado no Congo, África.

Sabendo da aproximação de seus algozes, escreveu uma carta, encontrada no meio de seus pertences pouco depois da sua morte. Continue lendo

A semana em que o país morreu! ~ por José Roberto Prado

Plantas morrem, animais morrem e ouvi falar que estrelas e galáxias também morrem.

Pessoas morrem a cada minuto, seja nas estradas, nas esquinas, em casa, no trabalho, quer estejamos cientes ou não, elas se vão.

Pais e mães morrem. Amigos e inimigos.

Até mesmo filhos morrem.

Esta semana completou-se dois anos de um dos maiores acidentes aéreos do Brasil, o vôo TAM 3054, que matou 199 pessoas em São Paulo.

Entre as centenas de pessoas que morreram nesta tragédia estava uma família paraibana.

Havia também um pai que perdeu seu único filho. Não sei seu nome, mas lembro-me de ficar chocado com uma declaração sua diante dos insistentes e inconvenientes microfones e câmeras.

Disse ele: “Pra mim, este país morreu”! Continue lendo