João Pessoa

Jampa

João Pessoa é a capital do Estado da Paraíba. Fundada em 1585, é a 3a. cidade mais antiga do Brasil.

Possui cerca de 660 mil habitantes, segundo projeções do IBGE para 2005.

Taxa de Urbanização: 100%

Cinco municípios vizinhos (Cabedelo, Bayeux, Santa Rita, Conde e Lucena) elevam sua influência para cerca de 1 milhão de pessoas.

Altitude: 47 m

Temperatura média anual: 26 graus Celsius

Em João Pessoa encontra-se o ponto mais oriental das Américas; em outras palavras, o ponto mais avançado do Continente no Oceâno Atlântico, ou o ponto mais próximo da África… Este local é conhecido como a Ponta do Seixas, onde está fincado o farol do Cabo Branco, marco turístico da cidade.

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História

Na época do descobrimento, os índios que habitavam o litoral paraibano eram os caetés, da família tapuia. Mais tarde, vieram os potiguares e os tabajaras, que expulsaram os tapuias para o interior e construíram suas tabas às margens do rio São Domingos, antigo rio Paraíba.

Não há dúvidas de que os primeiros desbravadores da região foram os franceses. Desde o descobrimento do Brasil eles andavam por aqui, carregando o pau-brasil. Data de 1585 a chegada do ouvidor-geral da Bahia, Martins Leitão, para desalojar os franceses das posições que ocupavam. Várias batalhas já haviam sido travadas com os franceses que tinham como aliados os índios.

O capitão João Tavares, aproveitando-se dos desentendimentos entre as tribos, conseguiu manter contato com os Tabajaras, firmando um pacto de amizade com o murubixaba da tribo, o índio Piragibe. O acordo foi feito no dia 5 de agosto de 1585, à margem direita do rio Sanhauá, afluente do rio Paraíba. É exatamente neste local atualmente se encontra o município de João Pessoa e, como era dia de Nossa Senhora das Neves, o lugar foi batizado com seu nome e a santa escolhida como padroeira.

Quando Portugal caiu no domínio espanhol, João Pessoa teve seu nome modificado para Filipéia, em homenagem ao rei da Espanha D. Felipe II. Em 24 de dezembro de 1634, o município foi ocupado pelos holandeses, depois de violentos ataques aos fortins da barra, defendidos pelas tropas aquarteladas em Cabedelo.

Contava Filipéia com 1,5 mil habitantes e em suas imediações funcionavam 18 engenhos de açúcar. Comandados pelo coronel Segismundo Van Schkoppe, 2,5 mil homens invadiram o local que, depois da conquista, recebeu o nome de Frederisksdadt, em homenagem ao “Stathouder”, holandês.

O povo paraibano não se sujeitou ao jugo estrangeiro e seu espírito de resistência teve como símbolo a figura de André Vital de Negreiros, organizador do movimento de reação. Em 1654, a Paraíba conseguiu libertar-se dos holandeses, tomando posse do cargo de governador, João Fernandes Vieira. Data dessa época a denominação de Paraíba.

Os acontecimentos de 1930 culminaram com o assassinato, em Recife, do chefe do governo paraibano, o Presidente João Pessoa. Em sua homenagem póstuma o povo conseguiu a aprovação da Lei Estadual nº 700 de setembro de 1930, que mudou o nome do município e da comarca da Paraíba para João Pessoa.

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A seguir, algumas informações que podem nortear a ação da igreja em missão na cidade:

IDH Municipal 2000: 0,783 (Segundo a classificação do PNUD, este é considerado um nível médio – IDH entre 0,5 e 0,8. A cidade ocupa a 1a. posição no Estado e a 969a. posição nacional)

Mortalidade Infantil 2000 (até 1 ano de idade, por mil nascidos vivos): 40,4. Este valor é significantemente superior à média nacional, que é 30,75.

Taxa de Analfabetismo da Pop Adulta (+25 anos) em 2000: 14%

Religião (IBGE 2000)

  • Católicos: 74%
  • Evangélicos: 16% (96.000 pessoas, dados de 2000)
  • Sem Religião: 8%
  • Espíritas e outras: 2%

Igrejas Evangélicas (2002): 485

Conforme estes dados, para ser considerada razoavelmente alcançada pelo Evangelho, João Pessoa necessita de pelo menos mais 200 novas igrejas!

Considere ainda que:

  1. A média nacional de pessoas por igreja é 70
  2. Ao multiplicarmos esta média (70) pelo número de igrejas na cidade (485), chegamos a um número mais realista de pessoas “evangélicas”: 33.950
  3. Compare com os 96 mil (16% da pop) que se dizem evangélicos na cidade…

Este fato aponta para o grande percentual de “nominais” nas igrejas evangélicas e também para uma enorme massa de pessoas ainda a serem alcançadas na cidade. Pelo menos 600 mil pessoas não pertencem a uma igreja evangélica.

João Pessoa, pôr do sol

Família

Dados do IBGE 2000 nos informam que:

  • 3.037 meninas entre 10 a 17 anos, tinham filhos.
  • 1.036 casamentos foram desfeitos, fazendo com que João Pessoa seja a capital nordestina com o mais alto índice de separações e divórcios.
  • 38% das crianças da cidade viviam em famílias com renda inferior à 1/2 salário mínimo.

7 ideias sobre “João Pessoa

  1. cacique ednaldo

    Sou Tabajara do litoral sul da Paraíba. O povo Tabajara tem uma população de 750 indígenas em tres municípios: Conde, Alhandra e Pitimbu.

  2. MERCIA DE FATIMA SILVA SANTOS

    GOSTARIA DE RECEBER DETALHES DAS ULTIMAS PESQUISAS DO IBGE SOBRE O BAIRRO ALTO DO MATEUS PARA UM TRABALHO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAUDE PUBLICA.

  3. Pr. Kepler Arruda

    gostaria de saber se vcs tem dados exatos sobre quantas e quais são as religiões que estão em joão pessoa. além das chamadas cristãs.
    obrigado.

  4. patricia cabral

    Gostaria de saber mais dados sobre a porcentagem de evangelicos de 2000 para 2008.
    e tambem quantos igrejas evangelicas existe em joao pessoa.
    Agradeço.

  5. Pr.Paulo Batista de Souza.

    Que a graça e paz de nosso Senhor Jesus Cristo vos encontre sempre e sejam abençoados.
    Tenho uma palavra de Deus para estar levando o evangelio de Jesus Cristo no Estado da Paraiba e quero se possivel começar por João Pessoa capital.Sou pastor em Goiania do Ministério Luz Para Os Povos-Serrinha.
    Se podes me ajudar nesta maravilhasa tarefa me de um retorno por favor.

  6. marlice Fruet

    Este instituto Teleios ele precisa de pessoas pra trabalhar? em que area ha mais carência? e porque ha tao pouca preocupaçao com este Estado no evangelismo o que acontece ai? ha poucos obreiros?

  7. marlice Fruet

    fiquei impressionada com o baixo indice de evangelicos, sendo que existem tantas igrejas afinal o que acontece? o porque disso.marlice

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